Empresário do ramo chocolateiro, mestre chocolateiro (chefe de produção - CBO 8401-05), pesquisador, analista de mercado de cacau e consultor para processamento de chocolates e cacauicultura.
Meu novo desafio será criar uma rede de franquias de produtos da confeitaria americana no Brasil.
arlindopr@yahoo.com.br
Visite a comunidade do Orkut: Chocolate é Cacau é, criada por Arlindo Pinheiro Rodrigues, para ajudar os jovens chocolateiros que estão iniciando.
Destinada aos chocolateiros iniciantes que manipulam a pasta de cacau, massa de chocolate, e aos amantes deste doce elaborado com cotilédones das sementes do fruto do cacaueiro, conhecido pelo nome de chocolate, suas diversas formulações. Informar aos consumidores para que não confundam os derivados do cacau, adicionados de sucedâneos (substitutos) de manteiga de cacau com o verdadeiro chocolate; pois a legislação foi revogada, e a atual está deixando margens para muitas distorções. Arlindo Pinheiro Rodrigues, mestre chocolateiro (Chefe de produção CBO 8401-05), há mais de 20 anos na área de produção de chocolates finos, derivados do cacau e sucedâneos do cacau.
Eu sou fã do artista chocolateiro francês Eric Jourdan.
EAT THE PAINT. Irresistível e arrebatador como só o chocolate e a arte podem ser.
Chegou ao Brasil um conceito inovador que alia o sabor do chocolate à beleza da pintura. Trata-se do EAT THE PAINT, que une a técnica do chef chocolatier francês Eric Jourdan aos múltiplos talentos de diferentes artistas, que juntos realizam obras de arte originais e, ao mesmo tempo, comestíveis. O objetivo é dar um toque de charme aos eventos das empresas por meio de uma experiência inovadora e inesquecível.
Algumas empresas que já foram contagiadas pelo “efeito chocolate”: Club Med, Cartier Internacional, Givenchy, L’oreal, Microsoft, Motorola, Museu do Louvre, Novartis, Peugeot, Philip Morris, Renault, Sanofi-Aventis, Shopping Leblon, Telefonica Itália, Yves Saint-Laurent, Total Petróleo e muitas outras...
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CHOCOLATE SABOR BAHIA
Chocolate feito com até 50% de sólidos de cacau (pasta e manteiga de cacau).
O império de chocolate.
O império de chocolate
Como o empresário Alexandre da Costa transformou um bloco de anotações na maior rede de chocolates finos da América Latina
Por ana paula greghi
Quanto é preciso para montar um império? Pergunte ao paulistano Alexandre Costa e ele dirá: uma caneta, um bloco de anotações e, tempos depois, US$ 500 dólares emprestados de um tio. Questione as razões de seu sucesso e ele lhe contará a história de um menino de família humilde, filho de pai tecelão e mãe vendedora de produtos de beleza em domicílio, que começou a trabalhar cedo para ajudar nas despesas da casa. Uma de suas tarefas, em 1984, era anotar os pedidos para a mãe, que na época revendia chocolates para uma pequena fábrica de São Paulo. Entusiasmado, o garoto também embalava e distribuía os chocolates. Foi nesse período que surgiu a marca Cacau Show, hoje presente em 295 endereços de todo o País e que, em fevereiro próximo, se os planos de Costa derem certo, deve se transformar na maior rede de franquias de chocolate do mundo. Com mais 21 lojas em implantação, quando inaugurar a de número 316, em Manaus (AM), ele ultrapassa a cadeia americana Rocky Mountain e passa a liderar o ranking em número de unidades.
A trajetória empresarial de Costa deslanchou a partir de um susto. O trabalho com a mãe durou apenas um ano. Dois anos depois, após uma discussão com os pais, o rapaz resolveu caminhar com seus próprios pés e decidiu reativar a Cacau Show. A inexperiência do adolescente o fez, no entanto, cometer um equívoco que quase lhe custou o futuro. Animado por uma encomenda, vendeu dois mil ovos de 50g, quantidade bem acima do que tinha em estoque. Preocupado, correu atrás do prejuízo. A salvação foi ter encontrado uma senhora que sabia fazer chocolate e, prontamente, o socorreu. De lá para cá, o negócio começou a andar. Com US$ 500 emprestados de um tio, ele começou a estocar o produto num apartamento de um amigo. Nessa época, o processo de produção era bem precário: ele e o amigo produziam e saíam vendendo as guloseimas em padarias. A primeira loja só veio em 2001, construída num pequeno espaço de 40 metros quadrados, na cidade de Piracicaba. Na semana passada, num espaço mais de 400 vezes maior, Costa inaugurou uma moderna fábrica em Itapevi (SP). O novo empreendimento tem 17 mil metros quadrados e consumiu um investimento inicial de R$ 15 milhões. “Não somos a maior rede da América Latina por acaso”, ensina hoje. “O consumidor exige um produto de qualidade com um preço menor. O nosso preço equivale a um quarto do praticado pelo concorrente.”
O chocolateiro atrevido se sofisticou. Influenciado por uma escola da Bélgica, sua nova aposta são as trufas. A Cacau Show produz 15 milhões de unidades, de 20 sabores, por mês, numa receita que recebe mais manteiga de cacau que os chocolates normais. A grande novidade da casa são as recheadas de pimenta e hortelã. Para a especialista em varejo e comunicação no ponto de venda, Heloísa Omine, a marca torna-se promissora no mercado, pois consegue trabalhar com o segmento da degustação. “Trabalhar com olfato, paladar e olhos agrada ao consumidor, que fica com uma sensação de gula”, explica. Um pecado rentável. No final deste ano, Costa pretende fechar o caixa com um faturamento de R$ 60 milhões – e em 2010 a meta é chegar a R$ 200 milhões, com mil lojas. Nada mal para quem começou apenas com um bloco e uma caneta na mão.
R$ 60 milhões é o faturamento previsto para 2006 da empresa, criada a partir de um investimento de US$ 500
Fábrica de chocolate Para onde se olha, lá está uma loja Cacau Show. E ainda é pouco para o dono da marca, Alexandre daCosta, que trabalha para crescer até "estar em todo lugar"